Além do Brasil, onde o Monte Tabor tem uma atuação importante, sobretudo, na Bahia, a instituição fundada por D. Luigi Verzé tem presença operosa em diversas partes do mundo, sempre com ações voltadas ao ser humano, valorizando os aspectos bio-psico-espirituais. Com isso, a Obra deixou, por meio da AISPO – Associação Italiana de Solidariedade entre os Povos, marcas significativas na Itália, no Chile, no Tibet, na África, na Colômbia, na Índia, na Palestina e em diversas outras partes do mundo.
A AISPO desenvolve projetos básicos para implementação de programas nacionais de saúde. Além disso contribui com a gestão de hospitais gerais, a exemplo do Hospital Beni Messur na Argélia; o Hospital Lacor em Gulu e Nsambya, Uganda; o Ramallah, Hospital Beit Jalla Jenin, nos Territórios Palestinos; e os hospitais gerais e pediátricos em Herat, no Afeganistão, e o Hospital Delek, em Dharamsala, na Índia.
Além disso, a AISPO atua em países afetados por guerras internacionais ou conflitos internos, como Afeganistão, Territórios Palestinos, Iraque e Sri Lanka apoiando unidades de emergências hospitalares que recebem pacientes vítimas de guerras civis, como o Hospital Gulu Lacor, em Uganda, onde todas as noites milhares de crianças procuram o hospital em busca de abrigo. Existe uma situação semelhante no Sudão do Sul, onde a AISPO opera há muitos anos, tanto em hospitais missionários quanto em hospitais governamentais.
Os conflitos na Síria e no Iraque, e a escalada da violência do ISIS – Estado Islâmico, chamaram a atenção do Ministério das Relações Exteriores da Itália para a região do Curdistão, onde a AISPO desenvolve ações de melhoraria dos serviços de saúde, especialmente os de emergência, devido ao aumento da demanda enfrentado pelas unidades de emergência, por causa da imigração de milhões de refugiados que buscam abrigo nessa região, considerada um lugar mais seguro para se viver.
A AISPO atua também em países onde ocorrem desastres naturais, como o Sri Lanka, devastado por um tsunami, em dezembro de 2004; Afeganistão, após o terremoto, em 2002; e Moçambique para assistir às pessoas afetadas por uma enchente desastrosa, em 2007. Além disso, a instituição tem experiência em ajuda humanitária no combater a epidemias, como a do vírus Ebola, que assolou Uganda, em 2001.